sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Visita a Lisboa

Com concentração junto à sede da FigueiraViva, os formandos do curso Técnicas da Qualidade da Figueira Viva e os formandos da Associação Humanizar, rumaram a Lisboa na manhã do dia 10 de Setembro, para fazer uma visita à Assembleia da República e ao Museu Berardo, no Centro Cultural de Belém.
A deslocação foi efectuada no autocarro da Câmara Municipal da Figueira da Foz e foram acompanhados pelo Formador António Capela.
Com uma viagem sem percalços e porque a visita à Assembleia da República estava agendada para as 11,30h, a comitiva figuierense chegou dentro do horário previsto, sendo recebidos pela relações públicas da Assembleia da República, Maria José, que abordou inicialmentea história do Palácio de S. Bento que remonta a 1598 e era conhecido por Mosteiro de S. Bento da Saúde.
Após a revolução liberal o mosteiro foi transformado em Palácio das Cortes, por decreto do Rei D. Pedro IV, de 3 de Setembro de 1833.

Após um incêndio em 1895, o arquitecto Ventura Terra ganhou o concurso para a reconstrução e, através deste, foi realizada a mais profunda remodelação do edifício, quer no interior quer nas fachadas, conferindo ao palácio a imponência e a dignidade consideradas adequadas ao órgão de soberania que alberga.

Após esta nossa interessante visita, partimos para um almoço livre, com encontro marcado para as 15 horas, na entrada do Centro Cultural de Belém, onde visitámos o Museu Berardo onde a monitora Natércia Caneiras guiou o grupo através do espaço do Centro Cultural de Belém, dedicado ao museu e onde neste momento se encontram duas exposições.

Numa das salas está patente uma exposição de fotografias, do fotógrafo Mikael Levin, de Nova Iorque, que retrata a história de migração de uma parte a sua família através da Polónia, Portugal e Guiné Bissau. Esta exposição resulta de intercâmbios que o Museu Berardo com outros museus, para exposições temporárias e que originam as variadas exposições a que o público tem acesso gratuito, neste espaço.

A segunda exposição que visitámos, denominada Art Déco e seus inimigos, mostrou-nos algumas peças, da colecção Berardo, que retratam uma corrente essencialmente decorativa. Desde mobiliário mais clássico ao de linhas mais modernas, pudemos apreciar até uma casa em madeira, encomendada a Jean Prouvé, em 1944, para realojar os habitantes do Este de França, que haviam perdido as suas habitações devido aos bombardeamentos.

Foi um dia muito agradável e de convívio, com todos os intervenientes a regressarem à Figueira da Foz em ambiente de satisfação.